quarta-feira, 30 de março de 2011

Luta contra o câncer fez de José Alencar um exemplo para brasileiros

Equipe médica canadense utiliza Kinect em cirurgias de câncer



Talvez a Microsoft não tenha pensado nisso, mas o KINECT pode ter utilidades que vão além de transmitir os movimentos do jogador para o personagem que aparece no televisor. A prova mais recente é que o acessório para o videogame Xbox 360 pode ajudar em cirurgias de câncer realizadas no Canadá.

De acordo com o site Canadian Online Explorer, a equipe médica liderada pelo doutor Calvin Law tem recorrido ao KINECT para ver radiografias e ressonâncias magnéticas ao mesmo tempo em que realiza a cirurgia. As imagens são modificadas com movimentos das mãos, e o uso do sistema evita que o cirurgião saia da sala para memorizar tais dados.


Desenvolvido por Matt Strickland, cirurgião residente e engenheiro, com apoio do engenheiro mecatrônico Jamie Tremaine e do engenheiro de computação Greg Brigley, o sistema foi utilizado seis vezes pelo médico no mês de fevereiro.


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Bloco da Solidariedade 2011 - Doe sangue no INCA de 28/02 a 4/03


Bloco da Solidariedade do INCA está pronto para entrar novamente em ação. De 28 de fevereiro a 4 de março, é tempo de reforçar a doação de sangue no INCA.

A abertura da campanha, com a presença dos padrinhos Carlinhos de Jesus e Ana Botafogo, será no Serviço de Hemoterapia do INCA, às 10h. Às 11h, a dupla segue para a Estação Carioca do Metrô, onde se une à bateria e à comissão de frente da Beija-Flor para incentivar os usuários a serem solidários antes de cair na folia de Momo.

Quem quiser participar deve comparecer ao banco de sangue do INCA (Praça Cruz Vermelha, 23, 2º andar), de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 14h30 ou no sábado, das 8 às 12 horas.

Fonte: INCA


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Michael Douglas fala da vitória contra o câncer

Michael Douglas contou em uma rede de televisão americana como superou o tumor na garganta, descoberto em agosto do ano passado. O astro fez tratamento por seis semanas e correu risco de perder a voz.



Fonte: Globo.com

4 de Fevereiro - Dia Mundial do Câncer


O Dia Mundial do Câncer, instituído em 2005 pela União Internacional para o Controle do Câncer-UICC, é comemorado todo dia 4 de fevereiro com apoio do INCA. A data tem como objetivo chamar a atenção das nações, lideranças governamentais, gestores de saúde e do público em geral para o crescimento do câncer que atingiu proporções catastróficas no mundo, tornando-se uma ameaça às futuras gerações.

Mais de 12, 7 milhões de pessoas são diagnosticadas todo ano com câncer e 7,6 milhões de pessoas morrem vítimas da doença. No Brasil, são esperados, somente para 2011, quase 500 mil novos casos. Se não forem tomadas medidas de longo e largo alcance, haverá 26 milhões de casos novos e 17 milhões de mortes por ano no mundo em 2030, sendo que 2/3 das vítimas ocorrerão nos países em desenvolvimento.

Conferência de Cúpula da ONU - No centro das ações programadas para o Dia Mundial do Câncer deste ano está a mobilização em torno da conferencia de cúpula da Organização das Nações Unidas/ONU sobre Doenças Não-Transmissíveis (cardiovasculares, diabetes, respiratórias) e Câncer, planejada para 19 e 20 de setembro de 2011. Será a terceira vez que o tema saúde terá destaque na Assembleia Geral da ONU - a última foi na década de 80 para discutir a Aids – o que dá a dimensão da importância dessas doenças e será uma excelente oportunidade para que o câncer seja incluído como prioridade na agenda do desenvolvimento global. Leia mais.

Declaração Mundial contra o Câncer - Em 2008, foi lançada a Declaração Mundial contra o Câncer, com metas para reduzir a magnitude da doença no mundo até 2020. Desde então, a UICC tem apelado para que governos, instituições e a população se comprometam com esses objetivos assinando o documento. Agora, a Declaração servirá de instrumento para mobilização no encontro de cúpula da ONU dedicado às Doenças Não Transmissíveis. Espera-se apresentar um milhão de assinaturas aos chefes de estado e autoridades presentes. E você pode participar. Assine já a Declaração. Juntos somos mais fortes!

O desafio é global, mas a solução depende de cada um de nós.


Fonte: INCA

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Atenção à exposição ao sol


Um dado importante pode ajudar muitas pessoas a ter atenção redobrada quando o assunto é exposição ao sol e cuidados com a pele.

Levantamento realizado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, apontou que cerca de 60% das cirurgias plásticas reparadoras realizadas na instituição são para recuperação de áreas afetadas pelo câncer de pele. Em média são realizadas no Icesp cerca de 100 cirurgias plásticas, mensalmente. Desse total, mais da metade corresponde a tumores dermatológicos. O levantamento apontou ainda que, devido à exposição ao sol, 80% das neoplasias na pele atendidas no Instituto são na região da cabeça e do pescoço.

O câncer de mama aparece logo em seguida no ranking das cirurgias plásticas reparadoras, com 23% dos atendimentos. O procedimento é realizado junto com a retirada do tumor. Este processo reduz o tempo de internação, melhora a qualidade de vida do paciente, ajuda-o a enfrentar o tratamento pós-operatório e agiliza o retorno às suas atividades diárias. Do total de pacientes que passaram por intervenções plásticas no Icesp, 80% não precisaram realizar duas cirurgias, pois a reconstrução é imediata e acontece logo após a retirada do câncer. No caso de reconstruções na face, a intervenção imediata ajuda a manter funções básicas, como a fonação e degustação, além de abreviar o tempo de oclusão dos olhos e minimizar choques estéticos, elevando a auto-estima do paciente. Cirurgias plásticas imediatas nas extremidades (pernas e braços) reduzem as chances de amputação dos membros, evitando a mutilação permanente.

“A cirurgia plástica reparadora contribui muito para a qualidade de vida do pacientem, porém é muito importante que todos se cuidem para evitarmos dados alarmantes como o do câncer de pele”, afirma o coordenador do Serviço de Cirurgia Plástica do Icesp, Fábio Busnardo.

Prevenção

Cuidar de pintas que aparecem pelo corpo e ficar atento a manchas na pele são fundamentais para evitar o câncer de pele. E muitos destes sinais, por mais inofensivos que possam parecer, merecem atenção. Com alguns cuidados é possível prevenir a doença.

Pintas podem ser congênitas ou surgir ao longo da vida. A maior parte das marcas não traz complicações ao paciente e apenas as de grandes dimensões (superior a 20 cm), apresentam probabilidade de se transformarem em câncer. Independentemente do tamanho da pinta, é muito importante procurar avaliação médica. Por meio da análise clínica, o médico saberá indicar se aquela marca deve ser retirada ou apenas seguir o acompanhamento.

A maioria dos sinais aparece durante a juventude. Em grande parte, a exposição solar é uma importante aliada para o aumento do volume de pintas pelo corpo. É recomendável evitar exposição excessiva à luz solar, principalmente entre 10h e 15h.

Além disso, é preciso observar qualquer modificação nas pintas e manchas. Os sinais mais comuns relacionados ao surgimento do câncer de pele são as alterações da coloração (variações de tonalidade de marrom, preto, vermelho ou azul), áreas com perda da pigmentação, alterações de tamanho, presença de bordas irregulares, alterações na superfície (áreas de elevação súbita ou feridas), e coceira e dor local. Pintas que coçam ou apresentam inflamação local também devem ser avaliadas.


Fonte: ICESP - Instituto do Câncer do Estado de São Paulo

Mitos prejudicam detecção precoce do câncer de mama


O câncer de mama é, atualmente, uma das doenças que mais matam em todo o mundo, sendo no Brasil a segunda causa de morte. Somente no país, dentre todos os tipos de tumores, o de mama é o de segunda maior incidência nas mulheres. Porém, um outro fator ajuda a piorar um pouco mais esse quadro: o da desinformação das pacientes em relação a doença.

Um levantamento do Icesp apontou as principais dúvidas e questionamento das mulheres atendidas na unidade em relação ao câncer de mama. Os resultados foram algumas dúvidas e mitos que fogem bastante da realidade e que acabam não colaborando no diagnóstico e tratamento da doença.

Algumas dúvidas como “eliminar o leite da dieta ajuda a curar uma neoplasia maligna de mama?”, “o uso de desodorantes pode provocar câncer?”, “o consumo elevado de vitamina D, pode aumentar o risco de desenvolvimento da doença?”, são exemplos de questionamentos comuns entre as mulheres.

De acordo com o mastologista do Icesp, José Roberto Filassi, ainda se sabe pouco sobre os comportamentos que ajudam a ampliar ou reduzir as chances de se ter a doença, porém é possível afirmar ou desmistificar alguns desses questionamentos. “Existe uma série de informações que circulam sobre o tema que não estão fundamentadas em estudos científicos e, portanto, não correspondem à realidade. Conversar com seu médico é sempre o melhor caminho para esclarecer todas as dúvidas sobre este assunto”, alerta.

Veja abaixo o que é verdade e o que é mito quando o assunto é câncer de mama:

Mitos:

- Cessar o consumo de leite de origem animal cura o câncer de mama.

- O uso de desodorantes pode aumentar o risco de desenvolver a doença.

- Quem não tem histórico familiar não apresentará a doença.

- Próteses de silicone podem causar neoplasia maligna de mama.

Verdades:

- A falta de vitamina D pode aumentar as chances de surgimento deste câncer.

- Emoções negativas como estresse, mágoas e raiva estão associadas ao câncer.

- Histórico familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama. Se o parentesco for de primeiro grau (mãe ou irmã) a atenção deve ser redobrada.

- Câncer de mama está associado à idade: quanto maior a idade maior a chance de incidência

- Ter a primeira menstruação precocemente ou a menopausa tardia (após os 50 anos), aumenta o risco de desenvolvimento da doença.

- Gestações tardias (após os 30 anos) e a nuliparidade (não ter tido filhos) também ampliam o risco para o câncer de mama.

- A ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada, e o tabagismo podem elevar a chance de desenvolvimento da doença.


Fonte: ICESP - Instituto do Câncer do Estado de São Paulo