sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Atenção à exposição ao sol


Um dado importante pode ajudar muitas pessoas a ter atenção redobrada quando o assunto é exposição ao sol e cuidados com a pele.

Levantamento realizado pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, apontou que cerca de 60% das cirurgias plásticas reparadoras realizadas na instituição são para recuperação de áreas afetadas pelo câncer de pele. Em média são realizadas no Icesp cerca de 100 cirurgias plásticas, mensalmente. Desse total, mais da metade corresponde a tumores dermatológicos. O levantamento apontou ainda que, devido à exposição ao sol, 80% das neoplasias na pele atendidas no Instituto são na região da cabeça e do pescoço.

O câncer de mama aparece logo em seguida no ranking das cirurgias plásticas reparadoras, com 23% dos atendimentos. O procedimento é realizado junto com a retirada do tumor. Este processo reduz o tempo de internação, melhora a qualidade de vida do paciente, ajuda-o a enfrentar o tratamento pós-operatório e agiliza o retorno às suas atividades diárias. Do total de pacientes que passaram por intervenções plásticas no Icesp, 80% não precisaram realizar duas cirurgias, pois a reconstrução é imediata e acontece logo após a retirada do câncer. No caso de reconstruções na face, a intervenção imediata ajuda a manter funções básicas, como a fonação e degustação, além de abreviar o tempo de oclusão dos olhos e minimizar choques estéticos, elevando a auto-estima do paciente. Cirurgias plásticas imediatas nas extremidades (pernas e braços) reduzem as chances de amputação dos membros, evitando a mutilação permanente.

“A cirurgia plástica reparadora contribui muito para a qualidade de vida do pacientem, porém é muito importante que todos se cuidem para evitarmos dados alarmantes como o do câncer de pele”, afirma o coordenador do Serviço de Cirurgia Plástica do Icesp, Fábio Busnardo.

Prevenção

Cuidar de pintas que aparecem pelo corpo e ficar atento a manchas na pele são fundamentais para evitar o câncer de pele. E muitos destes sinais, por mais inofensivos que possam parecer, merecem atenção. Com alguns cuidados é possível prevenir a doença.

Pintas podem ser congênitas ou surgir ao longo da vida. A maior parte das marcas não traz complicações ao paciente e apenas as de grandes dimensões (superior a 20 cm), apresentam probabilidade de se transformarem em câncer. Independentemente do tamanho da pinta, é muito importante procurar avaliação médica. Por meio da análise clínica, o médico saberá indicar se aquela marca deve ser retirada ou apenas seguir o acompanhamento.

A maioria dos sinais aparece durante a juventude. Em grande parte, a exposição solar é uma importante aliada para o aumento do volume de pintas pelo corpo. É recomendável evitar exposição excessiva à luz solar, principalmente entre 10h e 15h.

Além disso, é preciso observar qualquer modificação nas pintas e manchas. Os sinais mais comuns relacionados ao surgimento do câncer de pele são as alterações da coloração (variações de tonalidade de marrom, preto, vermelho ou azul), áreas com perda da pigmentação, alterações de tamanho, presença de bordas irregulares, alterações na superfície (áreas de elevação súbita ou feridas), e coceira e dor local. Pintas que coçam ou apresentam inflamação local também devem ser avaliadas.


Fonte: ICESP - Instituto do Câncer do Estado de São Paulo

Mitos prejudicam detecção precoce do câncer de mama


O câncer de mama é, atualmente, uma das doenças que mais matam em todo o mundo, sendo no Brasil a segunda causa de morte. Somente no país, dentre todos os tipos de tumores, o de mama é o de segunda maior incidência nas mulheres. Porém, um outro fator ajuda a piorar um pouco mais esse quadro: o da desinformação das pacientes em relação a doença.

Um levantamento do Icesp apontou as principais dúvidas e questionamento das mulheres atendidas na unidade em relação ao câncer de mama. Os resultados foram algumas dúvidas e mitos que fogem bastante da realidade e que acabam não colaborando no diagnóstico e tratamento da doença.

Algumas dúvidas como “eliminar o leite da dieta ajuda a curar uma neoplasia maligna de mama?”, “o uso de desodorantes pode provocar câncer?”, “o consumo elevado de vitamina D, pode aumentar o risco de desenvolvimento da doença?”, são exemplos de questionamentos comuns entre as mulheres.

De acordo com o mastologista do Icesp, José Roberto Filassi, ainda se sabe pouco sobre os comportamentos que ajudam a ampliar ou reduzir as chances de se ter a doença, porém é possível afirmar ou desmistificar alguns desses questionamentos. “Existe uma série de informações que circulam sobre o tema que não estão fundamentadas em estudos científicos e, portanto, não correspondem à realidade. Conversar com seu médico é sempre o melhor caminho para esclarecer todas as dúvidas sobre este assunto”, alerta.

Veja abaixo o que é verdade e o que é mito quando o assunto é câncer de mama:

Mitos:

- Cessar o consumo de leite de origem animal cura o câncer de mama.

- O uso de desodorantes pode aumentar o risco de desenvolver a doença.

- Quem não tem histórico familiar não apresentará a doença.

- Próteses de silicone podem causar neoplasia maligna de mama.

Verdades:

- A falta de vitamina D pode aumentar as chances de surgimento deste câncer.

- Emoções negativas como estresse, mágoas e raiva estão associadas ao câncer.

- Histórico familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama. Se o parentesco for de primeiro grau (mãe ou irmã) a atenção deve ser redobrada.

- Câncer de mama está associado à idade: quanto maior a idade maior a chance de incidência

- Ter a primeira menstruação precocemente ou a menopausa tardia (após os 50 anos), aumenta o risco de desenvolvimento da doença.

- Gestações tardias (após os 30 anos) e a nuliparidade (não ter tido filhos) também ampliam o risco para o câncer de mama.

- A ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada, e o tabagismo podem elevar a chance de desenvolvimento da doença.


Fonte: ICESP - Instituto do Câncer do Estado de São Paulo

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

INCA necessita reforçar estoques de sangue


O INCA faz um apelo à população para não deixar de doar sangue. Neste momento, há necessidade especial dos tipos sanguineos A, B e O negativos, que são menos frequentes na população. Como os pacientes realizam cirurgias, tratamento quimioterápico e radioterápico, além de transplantes de medula óssea, regularmente são necessárias transfusões de sangue.


O Instituto Nacional de Câncer precisa manter o estoque que atende pacientes de suas cinco unidades hospitalares, que atendem, em média, 1,3 mil pacientes por mês, realizando, aproximadamente, 700 cirurgias.

“Com as festas de fim de ano, registramos redução nas doações voluntárias, no mês de dezembro, e agora, em janeiro, as férias também costumam afastar os doadores. Pedimos para quem tem disponibilidade, vir ao INCA e praticar a solidariedade doando sangue”, diz a chefe do Serviço de Hemoterapia, Iara Motta.

O Banco de Sangue do INCA funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 14h30, e aos sábados, das 8h às 12h, na Praça Cruz Vermelha, 23, 2º andar. Mais informações: 2506-6021 e 2506-6580.

Doar sangue é seguro: Qualquer pessoa em boas condições de saúde, entre 18 e 65 anos, e pesando mais de 50kg pode doar sangue. Para a doação, a pessoa não deve vir em jejum, mas deve evitar a ingestão de alimentos gordurosos até 4 horas antes do procedimento. Pessoas com febre, gripe ou resfriado não podem doar temporariamente, assim como grávidas e mulheres no pós-parto com tempo mínimo de três meses.


Fonte: INCA

Falta de informação causa câncer


Você sabia que mesmo quem não fuma, mas respira a fumaça de produtos derivados do tabaco, corre o risco de ter câncer de pulmão, infarto e outras doenças?